SUMMARY
Este artigo analisa o modo como a memória do Holocausto tem emergido na obra de Joseph Beuys (1921-1986) desde os anos 1950, integrando esta análise à leitura mais corrente de sua produção, centrada na mitologia que o próprio artista criou em torno dela. Para tanto, trabalhamos com a noção de trauma na obra tardia de Sigmund Freud e com alguns textos recentes tratando de políticas da memória e das artes visuais no período pós-1945, respectivamente do historiador Andreas Huyssen e do crítico da cultura Gene Ray.