SUMMARY
O presente artigo procura fazer um breve panorama da historiografia, centrando-se especialmente nas correntes denominadas de Escola dos Annales e de Nova História Cultural para, posteriormente, analisar de forma mais detalhada o desenvolvimento dos conceitos de mentalidades e de imaginário. Nesta perspectiva, busca-se demonstrar como os debates acerca das limitações e das contribuições do conceito de mentalidades contribuíram na elaboração de definições mais precisas no conceito de imaginário. Utilizamos como fundamentação para a discussão teórica as reflexões de Baczko (1985), Burke (1997, 2005), Chartier (1991, 2006), Ginzburg (2001, 2006), Hunt (1992), Le Goff (1976), Patalagean (1998) e Pesavento (1995, 2003).