SUMMARY
Este artigo se propõe a refletir sobre as influências que a arquitetura islâmica exerceu sobre a psicologia de Carl Gustav Jung em geral e sobre as origens do seu conceito de mandala em particular. Utiliza-se o relato autobiográfico de Jung, Memórias, Sonhos e Reflexões, e sua obra Psicologia e Alquimia, para traçar essa origem. Segundo Barbara Hannah, biógrafa de Jung, uma mesquita no Cairo (Egito) foi de importância capital para a formulação desse conceito. Provavelmente esse templo é a Mesquita Ahmad Ibn Tulun. São examinados alguns exemplos de edificações cujo desenho arquitetônico é baseado na composição concêntrica. É também analisada a relação entre a simbologia arquitetônica islâmica inspirada pelo sufismo e as concepções psicológicas de Jung.