SUMMARY
Em Imaginary Homelands, Salman Rushdie afirma que escritores migrantes, como ele, que pertencem a dois mundos ao mesmo tempo, posto que têm sido transportados através do mundo, são homens traduzidos.. O homem híbrido está na confluência das misturas, das transformações, nas combinações de novas culturas, idéias e políticas. É, portanto, um homem que não pode pensar em si mesmo como o fruto de uma identidade condicionada ao que Marc Augé denomina “lugar antropológico”. Este artigo analisa o romance Fúria, de Salman Rushdie, a fim de demonstrar como a obra retrata a questão da identidade do ponto de vista de um escritor migrante.