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O PROBLEMA DO MONISMO EM ESPINOSA

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A partir da exegese do próprio texto espinosano, objetivamos pôr em evidência a dificuldade que este gera acerca da conciliação entre o uno e o múltiplo ou diverso, isto é, entre a substância divina e seus atributos. Partiremos do raciocínio pelo qual, na Ética, Espinosa demonstra o monismo de sua filosofia, ou a existência de Deus, enquanto única substância, para logo criticar um dos seus pressupostos, a saber, a existência de Deus, enquanto substância que consiste de infinitos atributos. A nossa exegese, assim, concentrar-se-á nos argumentos e princípios que a Espinosa lhe permitem demonstrar ou justificar que a uma substância podem ser atribuídos mais de um atributo, e, destarte, que a uma substância absolutamente infinita devam ser atribuídos infinitos atributos. O problema que pretendemos evidenciar decorre do fato de que, de acordo com a exegese que propomos, os argumentos e princípios em questão parecem não cumprir com seu desígnio, nos deixando a dificuldade de compreender de que maneira, ao certo, Espinosa pode superar a autonomia dos atributos, posta por sua perseidade, de tal sorte a que eles, em lugar de serem concebidos como substâncias autônomas, devam ser ditos atributos de uma mesma e única substância. Longe de propormos uma solução para tal dificuldade, ou bem de analisar alguma das soluções que tem sido apresentadas pela tradição de comentadores, pretendemos expôr o problema, à luz daquilo que Espinosa expõe em sua obra-prima, a fim de que tal exposição possa servir de alavanca para a análise da difícil relação que a  filosofia espinosana estabelece entre a substância divina e seus atributos, incluindo o exame do que seja, ao certo, um atributo divino.

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