ARTICLE
TITLE

Circle k Cycles: uma diáspora à brasileira na obra de Karen Yamashita

SUMMARY

A intenção deste trabalho é oferecer uma discussão sobre a diáspora, a partir de seus aspectos consensuais, presentes nos estudos de teóricos como Safran (1991), Tölölyan (1996), Clifford (1994) e Cohen (1995, 1999). Enfatizo aqui a necessidade de maior rigor no uso do termo diáspora, ao mesmo tempo em que analiso, no livro Circle K Cycles, a representação ficcional de uma formação diaspórica brasileira. Nesta obra, da escritora nipo-americana Karen Yamashita, identifico e problematizo a diáspora por meio de características como a dispersão e suas razões, as relações com a terra natal, os conflitos no país hospedeiro, o mito do retorno e a consciência de grupo étnico.

 Articles related

Gildete Elias Dutra,Marli Teresinha Quartieri,Rogério José Schuck,Suzana Feldens Schwertner    

O presente trabalho parte de vivência acadêmica envolvendo o 7º Período do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação Santa Terezinha do município de Imperatriz/MA na disciplina de História e Cultura Indígena Brasileira, tendo como objetivo refletir sob... see more


ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. Traduzido por Cecília Rosas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. ALMEIDA, Sandra R. Goulart. Intervenções feministas: pós- colonialismo, poder e subalternidade. Estudos Feministas, Florianópolis, 21(2):336, p. 689-700, maio-ago. 2013. ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Estudos Feministas, ano 8, p. 229-236, 2000 [1981]. ARANHA, Patrícia. Geografia como profissão: campo, auto-representação e historiografia (1934-1955). Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em História Social/ UFRJ, 2017. ARAÚJO, Valdei L. de. O Direito à História: O(A) Historiador(a) como Curador(a) de uma experiência histórica socialmente distribuída. In: GUIMARÃES, Géssica; BRUNO; PEREZ, Rodrigo. Conversas sobre o Brasil: ensaios de crítica histórica. Rio de Janeiro: Autografia, 2017, pp. 191-216. BAHRI, Deepika. Feminismo e/no pós-colonialismo. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n. 2, p. 659-688, maio- ago. 2013. BALLESTRIN, Luciana M. Aragão. Feminismos subalternos. Estudos Feministas, v. 25, n. 3, p. 1035-1054, set.- dez. 2017. BERNARDES, Maria Thereza C. C. Mulheres de ontem? Rio de Janeiro, século XIX. São Paulo: T. A. Queiroz editor, 1988. BETIM, Felipe. ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues. El País, 31 de ago. 2018. Disponível em: https://brasil.elpais. com/brasil/2018/08/30/cultura/1535658767_015684.html Acesso em: agosto 2018. BORDO, Susan. A feminista como o outro. Estudos Feministas, ano 8, p. 10-29, 1o. semestre de 2000. BRANCO, Lucia Castello. O que é escrita feminina. São Paulo: Brasiliense, 1991. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 5a ed. Traduzido por Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bestbolso, 2017. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 10a ed. Traduzido por Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016. BUTLER, Judith. Undoing gender. N. York: Routledge, 2004. CERTEAU, Michel de. L’histoire, science et fiction. Paris: Gallimard, 1987. CHARPENEL, Marion. Les enjeux de la mémoire chez les historiennes des femmes, 1970-2001. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, n. 223, p. 12-25, 2018. CONNEL, Raewyn. Gênero em termos reais. Traduzido por Marília Moschkovich. São Paulo: nVersos, 2016. CORREA, Marisa. Antropólogas e antropologia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. DAVIS, Natalie Z. History’s Two Bodies. The American Historical Review, v. 93, n. 1, p. 1-30, 1988. DAVIS, Natalie Z. Women and the World of the “Annales”. History Workshop, n. 33, p. 121-137, 1992. DOSSE, François. Histoire intellectuelle. In: DELACROIX, C. et. all. (dir.) Historiographies I: concepts et débats. Paris: Gallimard, 2010, p. 378-390. DUARTE, Constância L. Imprensa feminina e feminista no Brasil: século XIX. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. EPPLE, Angelika; SCHASER, Angelika. Gendering historiography: beyond national canons. Frankfurt/N. York: Campus Verlag, 2009. EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017. FANINI, Michele Asmar. A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras. Tempo Social, v. 22, n. 1, p. 149-177, jun. 2010. FÚKS, Julian. Prefácio. In: ELTIT, Diamela. Jamais o fogo nunca. Traduzido por Julián Fúks. Belo Horizonte: Editora Relicário, 2017. Disponível em: https://medium.com/@relicarioedicoes/prólogo-de-julián-fuks-para-jamais-o- fogo-nunca-de-diamela-eltit-b69b38ca3c48). Acesso em: agosto 2018. GREVER, Maria; STUURMAN, Siep (ed.). Beyond the canon: History for the twenty-first century. New York: Palgrave Macmillan, 2007. GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal. Debaixo da imediata proteção de Sua Majestade Imperial: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838-1889). RIHGB, Rio de Janeiro, ano 156, n. 388, p. 459-613, jul.-set., 1995. GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. A cultura histórica oitocentista: a constituição de uma memória disciplinar. In: PESAVENTO, Sandra J. História cultural: experiências de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2003, p. 9-24. HEILBORN, M. Luiza; SORJ, Bila. Estudos de gênero no Brasil. In: MICELI, Sergio (org.) O que ler na Ciência Social brasileira (1970-1995). São Paulo: Ed. Sumaré; ANPOCS; Brasília: CAPES, 1999, p. 183-221. HOLLANDA, Heloisa B.; ARAÚJO, Lucia N. Ensaístas brasileiras. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. HOLLANDA, Heloisa B. (org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. KEATING, Ana Louise (ed.). Introduction. In: Gloria Anzaldua reader. Durham and London: Duke University Press, 2009, pp. 1-15. KÜCHEMANN, Berlindes; BANDEIRA, Lourdes M.; ALMEIDA, Tânia Mara C. A categoria de gênero nas Ciências Sociais e sua interdisciplinaridade. Revista do Ceam, v. 3, n. 1, p. 63-81, jan.-jun. 2015. LANDER, Edgardo (org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. LUGONES, Maria. Colonialidad y gênero. Tabula Rasa, n. 9, p. 73-101, jul.-dic., 2008. LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935-952, set.-dez., 2014 [2010]. MENDEZ, Natalia P. Intelectuais feministas no Brasil dos anos 1960: Carmen da Silva, Heleieth Saffioti e Rose Marie Muraro. São Paulo: Paco Editorial, 2018. MIGNOLO, Walter; WALSH, Catherine E. On decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham and London: Duke University, 2018, p. 33-56. MONTEIRO, Paolla Ungaretti. (In)visibilidade das mulheres brasileiras nos livros didáticos de História do Ensino Médio (PNLD, 2015). Porto Alegre: PUC-RS – Programa de Pós-Graduação em Educação, 2016. MUZART, Zahidé L. Escritoras Brasileiras do século XIX. Florianópolis: Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. OLIVEIRA, M. da Glória de. Fazer história, escrever a história: sobre as figurações do historiador no Brasil oitocentista. Revista Brasileira de História, v. 30, n. 59, p. 37-52, 2010. OLIVEIRA, M. da Glória de. Escrever vidas, narrar a história: a biografia como problema historiográfico no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2011. ORLANDO, Arthur. Carta à leitora. In: SABINO, Ignez. Mulheres illustres do Brasil. Edição fac-similar. Florianópolis: Editora das Mulheres, 1996 [1899], p. xi-xviii. PEDRO, Joana Maria. Relações de gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea. Topoi, v. 12, n. 22, p. 270-283, jan.-jun. 2011. PELEGRIN, Nicole. Histoires d’historiennes. Saint Étienne: Publications l’Université de S. Étienne, 2006. PEREIRA, Ana Carolina Barbosa. Precisamos falar sobre lugar epistêmico na Teoria da História. Tempo e Argumento, v. 10, n. 24, p. 88-114, abr.-jun., 2018. PRIORE, Mary del (org.) História das mulheres do Brasil. 7a ed. São Paulo: Contexto, 2004. QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of world-systems research, v. 11, n. 2, p. 342-386, 2000. RACINE, Nicole; TREBITSCH, Michel (dir.) Intellectuelles: du genre em histoire des intellectuels. Bruxelles: Éditions Complexe, 2004. RICHARD, Nelly. A escrita tem sexo? In: RICHARD, Nelly. Intervenções críticas. Traduzido por Romulo Montes Alto. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. RILEY, Denise. “Am I that name?” Feminism and the category of “women” in History. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1995. SABINO, Ignez. Contos e lapidações. Rio de Janeiro: Laemmert Editores, 1891. SABINO, Ignez. Mulheres illustres do Brasil. Edição fac- similar. Florianópolis: Editora das Mulheres, 1996 [1899]. SALES, Véronique (org.). Os historiadores. Traduzido por Christiane G. Colas. São Paulo: Unesp, 2011. SANTOS, Pedro A. C. dos; NICODEMO, Thiago L.; PEREIRA, Mateus H. de Faria. Historiografias periféricas em perspectiva global ou transnacional: eurocentrismo em questão. Estudos Históricos, v. 30, n. 60, p. 161-186, jan.-abr., 2017. SCHASER, Angelika. The challenge of gender: national historiography, nationalism and national identities. In: QUATAERT, Jean H.; HAGEMANN, Karen (ed.) Gendering modern German History: rewriting historiography. New York: Berghan Books, 2007. SCHÖTTLER, Peter. Lucie Varga: les autorités invisibles. Une historienne autrichienne aux Annales dans les années trente. Paris: Le Cerf, 1991. SCHÖTTLER, Peter. Lucie Varga: a central European refugee in the circle of French Annales, 1934-1941. History Workshop Journal, Issue 33, p. 100-120, 1992. Disponível em: http://smjegupr.net/wp-content/uploads/2012/05/ Schöttler-Peter.-Lucie-Varga-A-Central-European- Refugee-in-the-Circle-of-the-French-“Annales”-1934-1941. pdf Acesso em: agosto 2018. SCOTT, Joan W. História das mulheres. In: BURKE, P. (org.) A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992, p. 63-95. SCOTT, Joan W. Unanswered questions. AHR Forum: revisiting “Gender: a useful category of historical analysis”. American Historical Review, v. 113, Issue 5, dec. 2008. SCOTT, Joan W. The fantasy of feminist history. Durham and London: Duke University, 2011. SEGATO, Rita L. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. e-cadernos ces, 2012. Disponível em: http://eces.revues. org/1533 Acesso: ago. 2018. SHOWALTER, Elaine. A crítica feminista no território selvagem. In: HOLLANDA, Heloisa B. (org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 23-57. SILVA, Joaquim Norberto de Sousa. Crítica reunida: 1850-1892. Porto Alegre: Nova Prova Editora, 2005. SMITH, Bonnie C. Gênero e história: homens, mulheres e a prática histórica. Bauru/SP: EDUSC, 2003 [1998]. SMITH, Hilda L. Women Intellectuals and Intellectual History: their paradigmatic separation. Women’s History Review, v. 16, n. 3, p. 353-368, 2007. SPIVAK. G. C. Pode o subalterno falar? Traduzido por Sandra Regina G. Almeida; Marcos P. Feitosa e André P. Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO. Rio de Janeiro, Tomo LV, 1892. TELLES, Norma. Encantações: escritoras e imaginação literária no Brasil, século XIX. São Paulo: Intermeios, 2012. TURIN, Rodrigo. Uma nobre, difícil e útil empresa: o ethos do historiador oitocentista. História da Historiografia, n. 2, p. 12-28, mar. 2009. TURIN, Rodrigo. História da historiografia e memória disciplinar: reflexões sobre um gênero. História da Historiografia, n. 13, p. 78-95, dez. 2013. VARIKAS, Eleni. Gênero, experiência e subjetividade: a propósito do desacordo Tilly-Scott. Cadernos Pagu, n. 3, p. 63-84, 1994. VARIKAS, Eleni. Pensar o sexo e o gênero. Traduzido por Paulo Sérgio de Souza Jr. Campinas: Editora da Unicamp, 2016. VOVELLE, Michel (org.). Os historiadores. Lisboa: Editorial Teorema, 2005. YAMASHITA, Jougi G. Lucie Varga: a “desconhecida” historiadora dos Annales. 3 de jul. 2017. Disponível em:https://www.cafehistoria.com.br/lucie-varga-e-os- annales/ Acesso em: maio 2018. WALSH, Catherine E. Insurgency and the decolonial prospect, praxis and project. In: MIGNOLO, Walter; WALSH, Catherine E. On decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham and London: Duke University, 2018, p. 33-56. WEHLING, Arno. De formigas, aranhas e abelhas. Reflexões sobre o IHGB. Rio de Janeiro: IHGB, 2010. WOOLF, Daniel. Uma História global da história. Petrópolis: Vozes, 2014. WOOLF, Virgínia. Profissões para mulheres e outros artigos feministas. Traduzido por Denise Bottmann. Porto Alegre: LPM Editora, 2012.    

 O artigo propõe uma reflexão acerca dainvisibilidade das produções de autoria femininana história intelectual, tendo por horizonte alguns desafios postos pela perspectiva feminista decolonial. Como ponto de partida, abordo a separação par... see more


Deise Cristina de Lima Picanço    

As propostas metodológicas para o ensino de línguas estrangeiras das últimasdécadas, ao optarem por adotar um referencial teórico sociointeracionistana definição mais geral da concepção de linguagem e ensino e outro, maisformalista, na fundamentação dos ... see more


Carla Silva Machado,Carolina Alves Magaldi    

O presente texto visa abordar o atual cenário universitário brasileiro a partir da conjuntura do sistema de cotas. Para tal, foram utilizados os estudos de Ferraro (2011) e Carvalho e Rezende (2012), de forma a englobar a trajetória do aluno cotista desd... see more


José D'Encarnação,Maria José Gonçalves    

Circula, mesmo no meio científico, a ideia de que a cidade de Silves provém de um aglomerado urbano romano, que manteve ocupação durante a Alta Idade Média e resultou na grande Xilb islâmica. Para tal contribuiu, numa primeira fase, uma certa historiogra... see more