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A cor do poema é violeta

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O trabalho, que aqui está prestes a ser lido ou não ser lido, é a tentativa de um percurso que, entre poemas de Paul Celan, Arthur Rimbaud e Álvaro de Campos, pinturas de Van Gogh e Edgar Jené, levando em conta a dificuldade de se escrever sobre poesia, arte, experimenta pensar nessas pinturas e poemas específicos como aquilo que configura novos regimes possíveis e impossíveis de visibilidade (DELEUZE, 2005), que se aproximam da cegueira, do emudecimento, do sono, da mudança de respiração, da imersão nas águas de um rio e que culminam no estabelecimento de um poema de Rimbaud dentro do coração de Álvaro de Campos, gesto que leva à descoberta da cor violeta do poema.

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