SUMMARY
Ao focalizar as práticas discursivas do sujeito-autor-revisor, este artigo examina as condições sócio-históricas sob as quais certas parcelas do saber científico perdem sua hegemonia graças ao processo discursivo de reescrita de livros. À luz da Análise do Discurso tradicionalmente pecheutiana, elucidamos os mecanismos ideológicos responsáveis pela continuidade/ruptura de paradigmas no interior das Ciências. A análise permite compreender os modos de reconfiguração do enunciável de uma formação discursiva.