SUMMARY
Intenciona-se, neste artigo, discorrer sobre dois termos do âmbito eclesiástico referentes aos oficiais do Catolicismo no intuito de verificar os pontos convergentes e divergentes destes termos no que tange aos papéis desempenhados pelos oficiais na hierarquia eclesiástica. Os termos utilizados para esse propósito, a saber: pároco e capelão, foram extraídos de dois livros manuscritos exarados nos séculos XVIII e XIX em Goiás. O primeiro contém assentos de batismos de crianças escravas e de seus filhos, bem como de pessoas não subjugadas a essa linhagem; o segundo relata sobre os direitos e deveres dos associados à irmandade de São Joaquim do Cocal. O aparato teórico-metodológico utilizado para esse fim serviu-se dos pressupostos teóricos de autores que versam sobre as ciências da Terminologia, da Filologia, bem como da História, como Barros (2004); Castro (1998); Nunes (2008); Cambraia (2005); Megale e Toledo Neto (2005), dentre outros, haja vista que o cruzamento dessas disciplinas foi fulcral para confirmar ou refutar a hipótese que serviu como fio condutor para a investigação que ora se apresenta.