SUMMARY
Desenvolvimento à escala humana é tema intrigante, sobretudo em tempos de Pandemia, enquanto possibilidade para (re)pensar modos de vida que sejam alternativos a sociedade de consumo. Objetiva-se revisitar a teoria do Desenvolvimento à escala humana, para tratar da arte, atividade física e alimentação, enquanto satisfatores sinérgicos das necessidades humanas fundamentais. Trata-se de um ensaio teórico, valendo-se de ilustração empírica, como bem fazia o idealizador do Desenvolvimento à escala humana, Manfred Max-Neef e seus dois colaboradores, Antônio Elizalde e Martin Hopenhayn. Arte pode representar emoções e sentimentos latentes de uma sociedade que resiste a ótica do mercado. Atividade física realizada na natureza e alimentação, ambos representam elementos da saúde integrativa, e que previnem níveis de stress desbalanceados, o que evita patologias decorrentes de um um estilo fast de vida, em decorrência da sociedade de consumo. Desenvolvimento à escala humana pode, então, estabelecer-se como estratégia de promoção de bem viver, no que se refere as suas vertentes do bem estar social e ecologismo.