SUMMARY
A ausência de um instrumento de planejamento de longo prazo que oriente a formulação de políticas públicas com diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico está amalgamada às origens da crise fiscal do Estado do Rio de Janeiro. Mais do que uma situação conjuntural de fundo econômico a realidade fluminense possui profundas questões estruturais. O termo “estrutura produtiva oca” cunhado por Sobral a partir de estudos no âmbito estadual colocam à tona a situação (SOBRAL, 2017). Pretendendo superar esses desafios desde o nível estratégico, apresenta-se a proposta dessa Agenda Estratégica de Estado como fundamento para a elaboração de um Planejamento Estratégico de Estado a se vincular aos demais instrumentos institucionais de médio e curto prazos. A Agenda Estratégica é elaborada com base em premissas, teorias, instrumentos para tratamento de dados e metodologia sistematizados por equipe multidisciplinar em uma proposta congruente. Afastando proposta de caminhos únicos e irrefutáveis constrói-se uma pedra fundamental para que um repertório de combinações seja disponibilizado ao Chefe do Executivo para elaboração do futuro Planejamento Estratégico. Ainda que aderente ao contexto fluminense, o instrumento é um caso de estrutura com possibilidade de replicação a outros entes e um vislumbre de estabelecimento de posição sustentável de destaque do Estado do Rio de Janeiro no cenário nacional e global.