SUMMARY
A pesquisa analisou os sentidos que podem ser evidenciados sobre as crianças expostas a múltiplos territórios, em um tempo/espaço evanescente que convida à transposição por múltiplas escalas. A relação das crianças com o território-rede foi analisada por meio de grupos de discussão mediados por imagens e o registro das vozes infantis. Constatou-se que as crianças que vivem em situação de confinamento acentuado são aquelas que mais estão expostas nas redes informacionais. Paradoxalmente, a desterritorialização mais acentuada se manifesta como resultado do confinamento e as crianças que perdem mobilidade no espaço zonal, ganham mobilidade no fluxo informacional. Contudo, a mobilidade nas tecnologias em tela está ancorada na dimensão do lugar.