SUMMARY
Em vista das mudanças da organização do trabalho, com aumento de pressão por produção, reestruturações de quadro e instabilidades no clima organizacional, os bancários podem apresentar vulnerabilidades para sintomas depressivos e autoestima. O presente trabalho avaliou a presença de sintomas depressivos e a autoestima de uma amostra de bancários, em comparação com a população geral. Participaram deste estudo 135 pessoas, homens e mulheres, sendo 77 bancários, com idade acima de 18 anos e 58 indivíduos da população geral, acima de 18 anos, através do Levantamento de Intensidade de Sintomas Depressivos (LIS-D) e Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR). Os resultados apontam que a prevalência de sintomas depressivos dos bancários tem escores próximo da população geral e os sintomas de pensamento mostraram maior prejuízo nos bancários. Os escores de autoestima foram ligeiramente superiores nos bancários, mas sem diferença estatisticamente significativa. A relação entre LIS-D e EAR sugere que os sintomas depressivos possuem correlação negativa com a autoestima.