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Produção e consumo de megaeventos esportivos – apontamentos em perspectiva antropológica

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Este texto tem por objetivo mostrar que os espetáculos esportivos podem ser pensados como bens simbólicos convertidos em mercadorias. Para tanto, sugiro que se observe o aparato simbólico do clubismo e do nacionalismo, os dois principais circuitos de disputas no futebol. É no espectro desses circuitos que se produzem as identidades e alteridades que dão sentido aos jogos, para além da beleza ou torpeza das técnicas corporais. Procuro mostrar como a FIFA controla o circuito nacionalista, cuja Copa do Mundo é a mercadoria mais valiosa.

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