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Alteridade e empatia: novos paradigmas para as humanidades no século XXI?

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O texto pretende-se um breve ensaio que aborde o papel do estudioso das chamadas Ciências Humanas à luz dos dilemas trazidos pela contemporaneidade, especialmente os que tendem a desautorizar o papel humanístico da universidade e abrir espaço para discursos violentos, associados ao pensamento mercantilista conservador e a preconceitos de vários tipos. Confrontando-se com o questionamento de sua importância no contexto atual, acreditamos que às humanidades urge a delimitação clara de algumas premissas que norteiem seu trabalho, constituído historicamente à luz dos direitos humanos. De tal modo, nossa proposta é uma apresentação de dois paradigmas que acreditamos ser intrínsecos ao trabalho do humanista, alteridade e empatia, e que podem servir como fundamentos para uma reflexão sobre o trabalho das Ciências Humanas. Partindo dessas perspectivas, pretende-se confrontar esses paradigmas com o crescimento do discurso violento do mercado, especialmente com a expansão da rede mundial de computadores e, consequentemente, dos veículos virtuais de informação, que popularizaram muito esses discursos na última década.

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