SUMMARY
O presente ensaio traça algumas reflexões sobre a situação do sujeito e da arte namodernidade. Partindo de teorias de Walter Benjamin e Theodor Adorno, é feita uma interpretação doconto “Apeiron”, publicado em pleno período ditatorial brasileiro, ou seja, numa época impregnada debarbárie e dominação que, segundo os filósofos supramencionados, fizeram com que a arte que intuirepresentar um mundo em estado de caos, por um sujeito perplexo, ou está em conjunção com o sistema,ou é alienado, deixando de ter sentido na modernidade. Abreu constrói um conto que não apresentasoluções. Polissêmico e alegórico em sua essência, “Apeiron” provoca dúvida e reflexão, concordandoassim com o conceito de arte moderna dos filósofos da Escola de Frankfurt.PALAVRAS-CHAVE: Violência – Modernidade – Caio Fernando Abreu