SUMMARY
Objetivo: identificar dificuldades de enfermeiros para o reconhecimento e manejo da sepse e choque séptico. Método: estudo qualitativo, descritivo, com 47 enfermeiros de hospital universitário do centro-oeste do Brasil. Dados coletados entre julho e agosto de 2017 por entrevista sobre definição, classificação, manifestações clínicas e tratamento da sepse, interpretadas a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: enfermeiros referiram dificuldades em identificar precocemente e não se sentem preparados para cuidar do paciente séptico. Foram apontadas dificuldades relacionadas à própria sepse, como a inespecificidade dos sinais, aspectos intrínsecos ao profissional, como formação e da instituição, como a falta de educação permanente. Conclusão: verifica-se, pela fala dos entrevistados, que falta atualização desde a formação profissional à educação permanente, assim como a necessidade de implementar protocolos institucionais para o adequado enfrentamento da sepse.