SUMMARY
O presente artigo nasceu de inquietações relativas ao papel dos monumentos históricos na preservação de uma versão sobre a memória coletiva referente ao passado colonial. Impulsionadas pelas manifestações artísticas e sociais que visam ressignificar esses monumentos na atualidade, primeiro, discutimos sobre o papel da Arqueologia nesse contexto, dando ênfase para a perspectiva que reflete sobre a agência desses objetos em diálogo com os diferentes contextos sócio-históricos, que levem em consideração olhares antirracistas e decolonias, para, na sequência, pensar as relações conflitantes dos monumentos nas cidades. Por fim, apresentamos algumas manifestações realizadas no Monumento às Bandeiras, na cidade de São Paulo, como práticas de ressignificar o passado e repensar o presente.