SUMMARY
A falta de empresas no mercado fluminense que sejam capacitadas para realização de inventários e planos de mitigação de Gases do Efeito Estufa (GEE) no estado do Rio de Janeiro, mostra uma lacuna num mercado que é potencialmente promissor. Segundo a Instrução Normativa Nº 64 e 65 do INEA (2012), na indústria e em aterros sanitários há a necessidade de realização de inventários anuais. Nesse sentido, o objetivo desse artigo foi realizar um inventário das emissões atmosféricas no lixão desativado da baía formosa, na cidade de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro. Foram utilizados métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa para a caracterização dos GEE provenientes do lixão inativado da cidade de Cabo Frio e coletadas amostras do ar atmosférico para análises utilizando o método de cromatografia gasosa, uso de Sistema de Informação Geográfica (SIG) na elaboração de mapas para caracterização da área do terreno do lixão e a realização de inventário dos GEE com o programa GHG Protocol. Observou–se que as concentrações de CO2, CH4 e N2O, estão próximas às médias mundiais. Os resultados indicam que a atual condição do lixão inativado gera produção de GEE, quando comparado com uma região fora da sua área de influência.