SUMMARY
O objetivo deste artigo é discutir as percepções de estudantes sobre o futebol como conteúdo da Educação Física escolar. Tomamos como base as noções de Biopolítica de Michel Foucault, Sexopolítica de Paul Preciado e a dialética inclusão/exclusão, como referências teóricas centrais, e operacionalizamos uma pesquisa-ação em uma escola pública do Rio de Janeiro, como parte do projeto de extensão Educação Física escolar na perspectiva inclusiva. A partir de propostas pedagógicas reflexivas e inclusivas, que se voltam ao reconhecimento das diferenças nas aulas, emergiu a resistência do futebol ser vivenciado de forma igualitária por meninos e meninas, entretanto reconhecemos que tal questão pode ser tensionada e desestabilizada com ações inclusivas nos espaços de aula.