SUMMARY
Vários processos da arte contemporânea têm levantado problemas críticos articulados pela teoria da história e pela arqueologia. Alçando temas relacionados – documento, história, memória –, certos artistas realizam operações desconstrutivas dos mecanismos de preservação da memória presentes na instituição Arte. Marcel Broodthaers, Michael Asher e Fred Wilson são alguns dos exemplos revistos na relação com o museu. Andy Warhol, Edward Ruscha e Christian Boltanski mostram que os procedimentos relativos à memória e à coleção não se resumem à desconstrução do museu. Neste artigo, analisamos ainda duas artistas cariocas, Malu Fatorelli e Leila Danziger, com o intuito de diferenciar a coleção do arquivo e definir o artista an-arquivista.