<b>Performances em narrativa de Sonia Coutinho
Resumo
Neste artigo, utilizamos os conceitos de performance (Butler, 1990) e de performatividade narrativa (Berns, 2013) como ferramentas analíticas para refletirmos sobre o conto Toda Lana Turner tem seu Johnny Stompanato, da escritora baiana Sonia Coutinho. Empreendemos nossa análise a partir de uma articulação entre uma perspectiva que leva em conta a constituição de gênero das personagens e um enfoque narratológico na forma reflexiva/metaficcional a partir da qual o conto se estabelece. A partir de uma escrita irônica, intertextual e com várias camadas narrativas, Sonia Coutinho arquiteta uma narrativa que propõe diferentes agenciamentos discursivos no jogo estabelecido entre os diversos lugares de sujeito nos quais os personagens se alocam. Nesse sentido, podemos pensar o conto de Coutinho como marcado por aquilo que configurará a literatura pós-moderna, posto que a multiplicidade de espaços, personagens e tempos é própria de um agenciamento coletivo entre o real e o ficcional.
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