A Ginga de Marisa Rezende: processos composicionais em uma de suas obras para grupo de câmara

Potiguara Curione Menezes

Resumo


Este trabalho procura estabelecer relações entre as texturas da obra Ginga (REZENDE, 1994), para conjunto de câmara, de Marisa Rezende, e as estruturas rítmicas das músicas associadas às danças ogogo, agbadza (africanas) e samba (brasileira). Para isso, são usados estudos de M. Lacerda (1988, 1990), bem como depoimento da compositora (REZENDE, 2010). Busca-se, também, elucidar alguns dos processos composicionais envolvidos no seu desenvolvimento formal - a partir de conceitos trazidos por diversos autores (BURKHOLDER, 1995. SPICER, 2004. FERRAZ, 2012) - e no plano da estruturação das alturas - usando a teoria dos conjuntos (FORTE, 1973. STRAUS, 2013). Pretende-se destacar a posição singular que Ginga ocupa frente ao repertório relacionado a manifestações musicais africanas ou afro-brasileiras, principalmente em razão da maneira distinta com que foram trabalhados tais elementos em sua construção, em comparação com as práticas da escola nacionalista brasileira. A análise aqui apresentada é fruto das pesquisas acadêmicas desse autor nos últimos anos.


Palavras-chave


Composição intercultural. Análise musical. Música contemporânea brasileira. Marisa Rezende. Ginga.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20504/opus2021a2706

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OPUS - Revista Eletrônica da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM)
ISSN 0103-7412 (versão impressa, 1989-2008), ISSN 1517-7017 (versão online, 2009- )