Contribuições e limites da filosofia clássica grega para a música e a educação musical na atualidade: a música como mimese da realidade objetiva

Thiago Xavier de Abreu, Newton Duarte

Resumo


Este artigo objetiva apontar contribuições e limites da filosofia clássica grega para as reflexões sobre a música e a formação musical na atualidade. Por meio da pesquisa bibliográfica realizada em obras do campo da filosofia, da musicologia e da educação, analisamos os fundamentos acerca da natureza da música e da formação musical presentes no pensamento filosófico da Grécia Antiga. Em seguida, apoiados principalmente nas considerações de György Lukács, discutimos a importância dessas concepções para a superação das perspectivas subjetivistas e formalistas da música e da educação musical, destacando o caráter dialético da noção da música como uma mimese da realidade objetiva presente no pensamento grego. Assim, a filosofia clássica pode nos auxiliar no entendimento do sentido social da prática musical e de seus processos educacionais, nos mostrando caminhos para refletirmos sobre a atual condição da música em nossa sociedade; por outro lado, o caráter idealista dessas concepções nos impede de captar o sentido histórico e concreto desse papel social, demonstrando também alguns limites a serem superados.


Palavras-chave


Mimese. Formação Humana. Filosofia Clássica Grega. Filosofia da Educação. György Lukács.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20504/opus2021a2702

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OPUS - Revista Eletrônica da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM)
ISSN 0103-7412 (versão impressa, 1989-2008), ISSN 1517-7017 (versão online, 2009- )