Democratic participation and citizens as a mechanism for overcoming the ecological crisis in the brazilian legal context

  • Cristiane Velasque Universidade de Caxias do Sul (Brasil)
  • Thiago Germano Álvares Da Silva Universidade de Caxias do Sul (Brasil)
  • Wambert Gomes Di Lorenzo Universidade de Caxias do Sul (Brasil).
Keywords: Popular Participation, Democratic participation, Ecological Crisis, Environmental Law, Enviromental Ethics

Abstract

This paper aims to investigate the importance of application the right to democratic and citizen participation in overcoming the ecological crisis. Democratic participation is a fundamental right of every citizen. Thus, the State has responsibility to make available instruments for its conscious and effective use. Brazil occupies the status of Democratic State of Right, according to the Federal Constitution, which provides for the possibility of direct and indirectly participation of the population. However, this exercise of citizenship often suffers limitations, without proper observance of the principles that make up participatory democracy. This limitation often occurs because of particular interests of certain economic groups, overriding environmental interests. It is important to be globally aware of the environmental crisis in the face of current problems, otherwise the natural resources will be depleted. It is of paramount importance the democratic participation in the environmental issue for the realization of the right to the ecologically balanced environment, which aims to provide a better quality of life. However, this study aims to investigate the limitations of mechanisms for democratic participation, since this compromises the legitimacy of decisions resulting from this participation, which is characterized by addictions. Therefore, it is not enough the legislative forecast, it is primordial the conscience of the humanity on the necessity of preservation of the natural resources, based on a universal environmental ethic. The present work uses the deductive method. And as a conclusion, it supports the importance of effectively applying this fundamental right in overcoming the ecological crisis.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Cristiane Velasque, Universidade de Caxias do Sul (Brasil)

Advogada. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mestranda em Direito Ambiental pela Universidade de Caxias do Sul. Especialista em Direito Público pela Fundação Superior do Ministério Público. Caxias do Sul (Brasil).

Thiago Germano Álvares Da Silva, Universidade de Caxias do Sul (Brasil)

Advogado. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mestrando em Direito pela Universidade de Caxias do Sul. Pós-graduado em Direito Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)

Wambert Gomes Di Lorenzo, Universidade de Caxias do Sul (Brasil).

Professor do Programa de Mestrado da Universidade de Caxias do Sul. Doutor em Filosofia do Direito e Mestre em Direito do Estado e Teoria do Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil).

References

Arendt, H. (2001). A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Apel, K. O. (1994). Estudos de Moral Moderna. Petrópolis: Vozes.

Bauman, Z. (2008). Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Beck, U. (1992). Risksociety. Towards a new modernity. Londres: Sage Publications.

Benjamin, H. A. (2011). Constitucionalização do Ambiente e Ecologização da Constituição Brasileira. In J. J. G. Canotilho J. & J. R. M. Leite (orgs.). Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Saraiva.

Canotilho, J. J. G. (1994). Constituição Dirigente e vinculação do legislador: contributo para a compreensão das normas constitucionais programáticas. Coimbra: Coimbra Editora.

Canotilho, J. J. G. & Leite, J. R. M. (orgs.). (2011). Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. 4. ed. rev. Rio de Janeiro: Editora Saraiva.

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1995): Agenda 21. Brasília, Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações.

Convenção de Arrhus (1998). En: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=celex:32005D0370 (recuperado el 01-VIII-2016).

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992). Em: http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/rio92.pdf (recuperado el 01-VIII-2016).

Dias, J. E. F. (2007). Direito constitucional e administrativo do ambiente. 2. ed. Coimbra: Almedina.

Di Lorenzo, W. G. (2009). La Democracia Participativa em Latinoamericana. Institut Internacional Jacques Maritain, 2009.

Di Lorenzo, W. G. (2012). Meio Ambiente e Bem Comum – Entre um Direito e um Dever Fundamental. In I. Santos & L. Pozzoli (orgs.). Direitos Humanos e Fundamentais e Doutrina Social. São Paulo: Birigui.

Di Lorenzo, W. G. (2017). Ética Personalista, Ética Ambiental e os Novos aportes da Laudato si’. Porto Alegre: Editora Fi.

Duguit, L. (1996). Fundamentos do direito. Tradução de Márcio Pugliesi. São Paulo: Ícone.

Fensterseifer, T. (2008). Direitos fundamentais e proteção do ambiente: a dimensão ecológica da dignidade humana. Porto Alegre: Livraria do Advogado.

Fiorillo, C. A. p. (2011). Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 12. ed. São Paulo: Saraiva.

Jonas, H. (2006). O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto–Ed. PUC-Rio.

Leite, J. R. M. (2011). Sociedade de Risco e Estado. In J. J. G. Canotilho & J. R. M. Leite (Orgs.). Direito Constitucional Ambiental Brasileiro, 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Saraiva.

Leite, J. R. M. & Ayala, p. de A. (2004). Direito Ambiental na Sociedade de Risco. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense.

Machado, p. A. L. (2006). Direito à informação e meio ambiente. Sao Paulo: Malheiros.

Machado, p. A. L. (2014). Direito Ambiental Brasileiro. 22. ed. São Paulo: Malheiros Editores.

Mateo, R. M. (1995). Manual de derecho ambiental. Madrid: Trivium.

Milaré, É. (2014). Direito do Ambiente. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais.

Mirra, Á. L. V. (2010). Participação, processo civil e defesa do meio ambiente no Direito brasileiro, Tese. Em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2137/tde-06102010-151738/publico/TESE_ALVARO_VOLUME_I.pdf (recuperado el 1-VIII-2016).

Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1998). Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro: Editora da fundação Getúlio Vargas.

Ost, F. (1995). A natureza à margem da lei: a ecologia à prova do direito. Lisboa: Instituto Piaget.

Francisco. (2015). Carta Encíclica Laudato si’ sobre o cuidado da casa comum. Brasília: Edições CNBB.

Portilho, F. (2003). O discurso internacional sobre consumo sustentável: possibilidades de ambientalização e politização da esfera privada. Tese. Campinas: s.p.

Sarlet, I. W. & Fensterseifer, T. (2014). Princípios de direito ambiental. São Paulo: Saraiva.

Supremo Tribunal Federal (2009). Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 101. Relatora Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 24-VI-2009, DJe-108 DIVULG 1-VI-2012 Public. 4-VI-2012 Ement VOL-02654-01 PP-00001 RTJ VOL-00224-01 PP-00011.

Teixeira, O. p. B. (2006). O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental. Porto Alegre: Livraria do Advogado.
Published
2018-04-22
How to Cite
Velasque, C., Álvares Da Silva, T. G., & Gomes Di Lorenzo, W. (2018). Democratic participation and citizens as a mechanism for overcoming the ecological crisis in the brazilian legal context. Ius Humani. Law Journal, 7, 123-144. https://doi.org/https://doi.org/10.31207/ih.v7i0.172
Section
Papers