O FEMINISMO DE NÍSIA FLORESTA RETRATADO N’A RAINHA DO IGNOTO, DE EMÍLIA FREITAS

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Ana Luzia Santana Rangel

Resumo

Publicado originalmente em 1899, o romance A Rainha do Ignoto (1899), de Emília Freitas (1855-1908), contando com apenas quatro edições: 2020, 2003 e 1980, é considerado um marco da literatura fantástica e da literatura feminista brasileira. A autora, abolicionista, educadora e republicana, dedicou-se à defesa das mulheres e lutou pelos ideais feministas numa sociedade fortemente patriarcal. Adicionalmente, Nísia Floresta (1810-1885), também educadora e feminista, publicou Direito das mulheres e injustiça dos homens (1832), no qual discorre sobre a posição das mulheres na sociedade e como elas realmente deveriam se perceber, de acordo com sua compreensão. Floresta reivindica educação, direito à formação profissional, direito ao trabalho no serviço público e um tratamento igualitário com relação aos homens. Este trabalho faz uma leitura da narrativa fantástica de Freitas ao mesmo tempo em que tem ciência dos apontamentos de Floresta, percebendo a influência do feminismo na narrativa.

Detalhes do artigo

Como Citar
Rangel, A. L. S. (2023). O FEMINISMO DE NÍSIA FLORESTA RETRATADO N’A RAINHA DO IGNOTO, DE EMÍLIA FREITAS. Abusões, (20). https://doi.org/10.12957/abusoes.2023.70678
Seção
Três séculos de literatura do medo de autoria feminina
Biografia do Autor

Ana Luzia Santana Rangel, Universidade Federal Fluminense

Mestranda em Literatura Brasileira. Programa de Pós-graduação em Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense