A música como ocupação no Brasil em 2019: análise da composição do mercado de trabalho

Rodrigo Heringer Costa, Caio Luiz Jardim Sousa

Resumo


A inserção de agentes no mercado de trabalho em música no Brasil é influenciada por fatores sociais e econômicos diversos, ainda que seja possível observar alguns padrões a atravessá-la. Analisando-se os dados da PNAD Contínua Anual (2019), importantes elementos acerca da referida inserção e o papel do tipo de vínculo, gênero, raça e escolaridade sobre sua configuração são evidenciados. Ademais, informações relevantes sobre diferenciais de expediente, disseminação do trabalho complementar (extra), renda mensal média, taxas de informalidade e subocupação também emergem na análise proposta. Conclui-se que o trabalho de musicistas no país em 2019 caracterizava-se por uma taxa de informalidade global significativamente mais elevada que a média do mercado de trabalho, por tímida participação feminina, por baixo impacto do diploma de ensino superior para a formalização dos vínculos de trabalho na área e por maior representação de pretos, pardos e indígenas que brancos e amarelos entre os trabalhadores informais do setor. Além disso, verificou-se que músicos carecem ainda de um número satisfatório de horas trabalhadas, segundo seu próprio critério.


Palavras-chave


Música. Informalidade. Ocupação. Mercado de trabalho. PNAD.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20504/opus2023.29.01

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OPUS - Revista Eletrônica da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM)
ISSN 0103-7412 (versão impressa, 1989-2008), ISSN 1517-7017 (versão online, 2009- )