Canções, poesias e Modernismo em concerto: a gravadora Festa e a busca pela autonomia

Guilherme Araujo Freire

Resumo


Neste artigo tratamos da trajetória da gravadora Festa (1955-1967), do produtor Irineu Garcia, que desempenhou um papel fundamental por ter produzido discos para segmentos de circulação restrita no mercado que ganharam grande relevância histórica. Ao analisar a produção da gravadora, avaliamos de que modo o seu perfil de atuação no mercado – que ficou marcado pelo lançamento de LP’s com poesia recitada pelas vozes de poetas modernistas brasileiros consagrados, discos de música erudita nacional e de artistas de música popular com letras e arranjos próximos da esfera culta–, refletiu algumas transformações que ocorriam no âmbito mais amplo das indústrias culturais do período associado tanto ao desenvolvimento da base técnica como ao recrudescimento da segmentação do mercado de bens simbólicos em curso.


Palavras-chave


Música brasileira. Indústria fonográfica. Poesia recitada. Gravadora Festa.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20504/opus2021c2722

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OPUS - Revista Eletrônica da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM)
ISSN 0103-7412 (versão impressa, 1989-2008), ISSN 1517-7017 (versão online, 2009- )