O Patrimônio cultural do Morro do Amaral no imaginário dos jovens: tensões possíveis

Autores

  • Adilson Aviz Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8951.2013v14n105p165

Resumo

Neste artigo, o patrimônio cultural da ilha do Morro do Amaral, localizada em Joinville, norte de SC, às margens da baía da Babitonga, é investigado de forma interdisciplinar através do discurso dos jovens da região mediante a aplicação de entrevistas semiestruturadas. O imaginário, arraigado ao real e ao simbólico (RSI), é o ponto de discussão entre os discursos de preservação do patrimônio cultural e a relação com as sensações temporais nesse espaço preservado da cidade. É utilizado como referencial teórico a psicanálise de Freud e Lacan através dos conceitos de desenvolvimento psíquico em três fases: simbiose, complexo de Édipo e jogo do espelho. Essas fases são vistas de forma dinâmica e não estanques. Utiliza-se para compreensão das falas a análise do siscurso (AD) de Pêcheux em uma corrente francesa de teóricos. As respostas dos jovens mostraram uma relação simbiótica com o local no sentido parcial de conhecimento em relação ao patrimônio cultural, ao mesmo tempo em que se tornam passivos a aceitar aquilo que provoca um sentimento ambivalente entre desejo e medo repetindo discursos pré-estabelecidos historicamente.

 

Biografia do Autor

Adilson Aviz, Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE

Psicologia, Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade.

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Publicado

2013-12-20

Edição

Seção

Artigos