Diálogos museológicos: o regime jurídico brasileiro e o Código de Ética do Conselho Internacional de Museus

Paula Gonçalves do Carmo, Emerson Gabardo, Daniel Wunder Hachem

Resumo


O artigo objetiva analisar o sistema jurídico que rege as práticas de museus no Brasil, bem como as normas internacionais aplicáveis ao setor, em especial a regulamentação criada pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) e seu Código de Ética. Problematiza a influência do sistema internacional de proteção de patrimônio cultural no Direito nacional. Contextualiza-se historicamente a disciplina legal dos direitos culturais no Brasil e o arranjo institucional e legal que levou à atual democratização e a autonomia do setor de museus no país. Após, explica-se a relevância do ICOM na seara museológica global e como seu Código de Ética assume caráter normativo de soft law. Por fim, é feita uma comparação das normas gerais do Brasil para museus com elementos-chave do Código de Ética do ICOM, para compreender se a lei brasileira está afinada com a prática internacional e em qual medida. Utiliza uma metodologia analítico-descritiva, com a técnica de investigação bibliográfica doutrinária e documental. Conclui-se que as relações entre Direito internacional e Direito administrativo interno são muito benéficas para os museus brasileiros, no campo do dever-ser, mas que este sistema pode estar sob risco se não existir um contínuo esforço político-institucional nacional preocupado com o aperfeiçoamento do setor.

Palavras-chave


proteção do patrimônio cultural; regime jurídico dos museus; Conselho Internacional de Museus; Código de Ética; soft law.

Texto completo:

PDF

Referências


ALMEIDA, Eneida de. O “construir no construído” na produção contemporânea: relações entre teoria e prática. São Paulo, 2009. 236 f. Tese de Doutorado – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo.

ALVARADO, Arturo. The Brazilian Constitution of 1988: a comparative appraisal. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 5, n. 3, p. 137-148, set./dez. 2018. DOI: 10.5380/rinc.v5i3.60966.

ANDRADE JUNIOR, Nivaldo Vieira de. Ampliações do conceito de patrimônio edificado no Brasil. In: Marco Aurélio A. de Filgueiras Gomes; Elyane Lins Corrêa (Orgs.). Reconceituações Contemporâneas do Patrimônio. Salvador: EDUFBA, 2011.

ARAÚJO, Ernesto Henrique Fraga Araújo. Trump e o Ocidente. Cadernos de Política Exterior. v. 3, n. 6, dez. 2017.

BESSA, Simone Figueiredo. Musealização e Ordenamento Jurídico do Museu no Brasil: Missão e Função (conceito e prática) no Museu Nacional - UFRJ (séculos XIX-XX). Rio de Janeiro, 2017. 199 f. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós Graduação em Museologia e Patrimônio – PPG-PMUS, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

BRASIL, Deilton Ribeiro; GOMES, Elaine Aparecida Barbosa. A diversidade cultural enquanto direito fundamental: o caso do povo indígena Wayãpi. Revista Direito Econômico e Socioambiental, v. 10, n. 3, p. 258-287, set./dez. 2019. DOI: 10.7213/rev.dir.econ.soc.v10i3.23901.

BRASIL. Câmara Legislativa. A tramitação dos Atos Internacionais no Congresso Nacional. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/estudos-e-notas-tecnicas/publicacoes-da-consultoria-legislativa/copy_of_portas-abertas-1/Palestra9.pdf Acesso em: 13 jul. 2020.

BRASIL. Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Organização e proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Diário Oficial da União, Capital Federal: RJ, 6 dez. 1937. Seção 1.

BRASIL. Decreto nº 5.264, de 5 de novembro de 2004. Institui o Sistema Brasileiro de Museus e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília: DF, 8 nov. 2004. Seção 1.

BRASIL. Decreto nº 8.124, de 17 de outubro de 2013. Regulamenta Dispositivos da Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto de Museus, e da Lei nº 11.906, de 20 de janeiro de 2009, que cria o Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM. Diário Oficial da União, Brasília, DF: Imprensa Nacional, 18 out. 2013. Seção 1.

BRASIL. Decreto nº 10.108, de 7 de novembro de 2019. Altera o Anexo ao Decreto nº 9.660, de 1º de janeiro de 2019, que dispõe sobre a vinculação das entidades da administração pública federal indireta.

BRASIL. IBRAM. Resolução Normativa nº 2, de 29 de maio de 2019. Regulamenta a Declaração de Interesse Público de bens culturais musealizados ou passíveis de musealização. Diário Oficial da União, Brasília, DF: Imprensa Nacional, 07 jun. 2019. Edição 109, Seção 1.

BRASIL. Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009a. Institui o Estatuto de Museus e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília: DF, 15 jan. 2009. Seção 1.

BRASIL. Lei nº 11.906, de 20 de janeiro de 2009b. Cria o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, cria 425 (quatrocentos e vinte e cinco) cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, cria Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília: DF, 21 jan. 2009. Seção 1.

BRASIL. Ministério da Cultura/MINC. Diretrizes Gerais para o Plano Nacional de Cultura. 2. ed. Brasília, 2008.

BRASIL. Ministério da Cidadania; Secretaria Especial da Cultura. Sistema Nacional de Cultura. Disponível em: . Acesso em: 23 jul. 2019.

BRASIL. Lei nº 12.343, de 2 de dezembro de 2010. Institui o Plano Nacional de Cultura – PNC, cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília: DF, 6 dez. 2010. Seção 1.

BREPOHL, Marion; GONÇALVES, Marcos; GABARDO, Emerson. As violências do Estado de Exceção e a defesa da memória contra a invisibilidade dos grupos vulneráveis. Revista Brasileira de Estudos Políticos. Belo Horizonte. n. 117, pp. 321-361, jul./dez. 2018.

BRUS, Marcel M. J. A. Soft Law in Public Internacional: a pragmatic or a principle choice? Comparing the sustainable development goals and the Paris Agreement. In: WESTERMAN, Pauline; HAGE, Jaap; KIRSTE, Stephan; MACKOR, Anne R. (Eds.). Legal Validity and Soft Law. Springer, v. 122, p. 243-266, dez. 2018.

CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 2. ed. São Paulo: Edusp, 1998.

CAPONIGRI, Felicia. The Ethics of the International Display of Fashion in the Museum. Case Western Reserve Journal of International Law, Cleveland, v. 49, n.1, 2017.

CARVALHO, Osvaldo Ferreira de. As políticas públicas como concretização dos direitos sociais. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 6, n. 3, p. 773-794, set./dez. 2019. DOI: 10.5380/rinc.v6i3.59730.

CASINI, Lorenzo. “Italian Hours”: The globalization of cultural property law. International Journal of Constitutional Law, v. 9, Issue 2, p. 369-393, Apr. 2011.

CUNHA FILHO, Francisco Humberto; SALDANHA, Bianca de Souza. A desapropriação como instituto de proteção ao patrimônio cultural e análise da legislação aplicável. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 18, n. 71, p. 197-224, jan./mar. 2018. DOI: 10.21056/aec.v18i71.501.

CUNHA, Fernando José Gonçalves; ARAFA, Mohamed A.; BENVINDO, Juliano Zaiden. The Brazilian Constitution of 1988 and its ancient ghosts: comparison, history, and the ever-present need to fight authoritarianism. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 5, n. 3, p.17-41, set./dez. 2018. DOI: 10.5380/rinc.v5i3.60962.

EDSON, Gary. Unchanging Ethics in a Changing World. In: MURPHY, Bernice L. (Ed.). Museums, Ethics and Cultural Heritage. Londres; Nova York: Routledge, 2016.

ELLIS, Jaye. Shades of Grey: Soft Law and the Validity of Public International Law. Leiden Journal of International Law, Cambridge, v. 25, n. 2, p. 313-334, 2012.

FONSECA, Maria Cecília Londres. Patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UERJ, 1997.

FRIGO, Manlio. Ethical Rules and Codes of Honor Related to Museum Activities: A Complementary Support to the Private International Law Approach Concerning the Circulation of Cultural Propert. International Journal of Cultural Property, v. 16, n. 1, p. 49-66, Feb. 2009. DOI: 10.1017/S094073910909006.

FRANCA FILHO, Marcílio Toscano. As diretivas da Comunidade Européia: elementos para uma teoria geral. Revista de Direito Constitucional e Internacional. São Paulo: Revista dos Tribunais, ano 9, n.º 37, p. 7-26, out./dez. 2001.

FRANCA FILHO, Marcílio Toscano. Westphalia: a Paradigm? A Dialog between Law, Art and Philosophy of Science. Revista da ESMAFE, Recife, v. 13, p. 117-202, mar. 2017.

FRANCA FILHO, Marcílio Toscano; VALE, Matheus C. do; SILVA, Nathálya L. da. Mercado de Arte, Integridade e Due Diligence no Brasil e no Mercosul Cultural. Revista de la Secretaría del Tribunal Permanente de Revisión, a. 7, n. 14, p. 260-282, ago. 2019. DOI: 10.16890/rstpr.a7.n14.p260.

FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Reflexões sobre a proteção penal do patrimônio histórico e cultural brasileiro. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 88-113, jan./jun. 2015.

GALERA, Susana Galera. The benefits of legal globalization. Soft law: a case study of heritage law. The Historic Environment: Policy & Practice, v. 7, n. 2-3, p. 237-247, Apr. 2016.

GARLANDINI, Alberto. ICOM’s museum definition, Code of Ethics, and policy in favour of museums and heritage. In: Symposium ICOFOM Defining the Museum of the 21st century, 2017, St Andrews. Defining museums of the 21st century: plural experiences. Paris: ICOM/ICOFOM, 2018.

GABARDO, Emerson. O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado como fundamento do Direito Administrativo Social. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 4, n. 2, p. 95-130, maio/ago. 2017. DOI: 10.5380/rinc.v4i2.53437.

GABARDO, Emerson; REZENDE, Maurício Corrêa de M.; O conceito de interesse público no direito administrativo brasileiro. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, n. 115, p. 267-318, jul./dez. 2017.

GABARDO, Emerson; SALGADO, Eneida Desiree. El sistema de protección del Patrimonio Histórico Urbano y Minero en Brasil. Revista Catalana de Dret Ambiental, v. 9, n. 1, p. 1-26, 2018.

GOMES, Enéias Xavier. Direito Fundamental à tutela do patrimônio cultural. Fórum de Direito Urbano e Ambiental – FDUA. Belo Horizonte, ano 14, n. 81, p. 16-21, maio/jun. 2015.

GUSSOLI, Felipe Klein. Hierarquia supraconstitucional relativa dos tratados internacionais de direitos humanos. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 6, n. 3, p. 703-747, set./dez. 2019. DOI: 10.5380/rinc.v6i3.67058.

HACHEM, Daniel Wunder. A dupla noção jurídica de interesse público em direito administrativo. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 11, n. 44, p. 59-110, abr./jun. 2011.

HACHEM, Daniel Wunder. São os direitos sociais “direitos públicos subjetivos”? Mitos e confusões na teoria dos direitos fundamentais. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, v. 11, n. 3, p. 404-436, set./dez. 2019.

HERSCHER, Ellen. The Antiquities Market: News and Commentary on the Illicit Traffic on Antiquities. Journal of Field Archaeology, v. 14, n. 2, p. 213-223, Jun.-Set. 1987. DOI: 10.2307/530141.

IBRAM. Museus em Números. v. 1. Brasília, 2011. Disponível em: http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2011/11/museus_em_numeros_volume1.pdf Acesso em: 23 jul. 2019.

ICOFOM – International Committee for Museology. Disponível em: http://icofom.mini.icom.museum/ Acesso em: 25 jun. 2021.

ICOM – International Council of Museum. Disponível em: https://icom.museum/en/ Acesso em: 25 jun. 2021.

ICOM – International Council of Museums. Statutes as amended and adopted by the Extraordinary General Assembly on 9th June 2017 (Paris, France). Disponível em: https://icom.museum/wp-content/uploads/2018/07/2017_ICOM_Statutes_EN.pdf Acesso em: 5 jul. 2021.

ICOMBR – Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus. Disponível em: http://www.icom.org.br/ Acesso: 5 de jun. 2021.

ICOMBR – Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus. Estatuto Social do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus. Disponível em: http://www.icom.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Estatuto-ICOM-BR.pdf Acesso em: 5 jun. 2021.

ICOMBR – Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus. Versão Lusófona do Código de Ética para Museus ICOM. Disponível em: http://icom.org.br/wpcontent/themes/colorwaytheme/pdfs/codigo%20de%20etica/codigo_de_etica_lusofono_iii_2009.pdf Acesso em: 6 jun. 2021.

ICOMOS – Conseil Internacional des Monuments et des Sites. Historique. Disponível em: https://www.icomos.org/fr/a-propos-de-licomos/mission-et-vision/historique. Acesso em: 2 jul. 2021.

IPHAN. Bens Tombados e Processos em andamento 2019 maio. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/BENS%20TOMBADOS%20E%20PROCESSOS%20EM%20ANDAMENTO%202019%20MAIO.pdf Acesso em: 12 jul. 2019.

IPHAN. Carta de Atenas (1931). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Atenas%201931.pdf Acesso em: 2 de jul. 2020.

IPHAN. Carta de Veneza (1964). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Veneza%201964.pdf Acesso em: 2 jul. 2020.

JUBILUT, Liliana Lyra. Os Fundamentos do Direito Internacional Contemporâneo: da Coexistência aos Valores Compartilhados. V Anuário Brasileiro de Direito Internacional, Belo Horizonte, v. 2, n. 9, p. 203-219, 2010.

KINGSBURY, Benedict. The Concept of ‘Law’ in Global Administrative Law. European Journal of International Law. Oxford, v. 20, n. 1, p. 23–57, Feb. 2009.

KRISCH, Nico; KINGSBURY, Benedict. Introdução: governança global e direito administrativo global na ordem legal internacional. RDA – Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 261, p. 13-32, set. 2012.

LEAL, Mônia Clarissa Hennig; MORAES, Maria Valetina de. “Diálogo” entre Poderes no Brasil? Da inconstitucionalidade da regulação da vaquejada à vaquejada como patrimônio cultural imaterial brasileiro: uma análise crítica. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 5, n. 1, p. 63-81, jan./abr. 2018. DOI: 10.5380/rinc.v5i1.56031.

LIMA, Diana Farjalla Correia. Museologia-Museu e patrimônio, patrimonialização e musealização: ambiência de comunhão. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 7, n. 1, p. 31-50, jan.-abr. 2012.

LOPES, Rodrigo T. Dias; GOMES, Larissa Rizzatti. Políticas Públicas e Museus no Estado de São Paulo: dos Museus Histórico-Pedagógicos ao Sistema Estadual de Museus. Educação, Batatais, v. 7, p. 49-63, jul./dez. 2017.

MELO, Douglas Brandão de; CARVALHO, Rita de Cássia Moura. Relações entre patrimônio cultural e museus: um referencial teórico para o desenvolvimento. Mosaico. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/mosaico/article/view/64725 Acesso em: 12 mar. 2019.

MURPHY, Bernice L. Charting the Ethics Landscape for Museums in a Changing World. In: MURPHY, Bernice L. (Ed.). Museums, Ethics and Cultural Heritage. Londres; Nova York: Routledge, 2016.

NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2019.

OLIVEIRA, Thiago Pires. Raízes históricas da proteção jurídica do patrimônio cultural no Brasil. Fórum de Direito Urbano e Ambiental – FDUA. Belo Horizonte, a. 11, n. 62, mar./abr. 2012.

ONU. Statute of The International Court of Justice – ICJ. São Francisco, 26 de junho de 1945. Disponível em: https://www.icj-cij.org/en/statute Acesso em: 13 jul. 2020.

POZZER, Márcio Rogério Olivato. Os paradigmas da administração pública e as políticas de patrimônio cultural em museus de Brasil e México. São Paulo, 2015. 214 f. Tese de Doutorado – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo.

POZZER, Marcio Rogerio Olivato. Políticas públicas para o patrimônio cultural na América Latina: a experiência brasileira e equatoriana e o papel do Banco Interamericano de Desenvolvimento. 2011. Dissertação (Mestrado em Integração da América Latina) - Integração da América Latina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

REYNA, Justo José. El procedimiento administrativo multidimensional como técnica regulatoria en materia ambiental, de patrimonio cultural y de pueblos originarios. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 12, n. 50, p. 131-169, out./dez. 2012.

ROBILANT, Anna di. Genealogies of Soft Law. The American Journal of Comparative Law, v. 54, n. 3, p. 499–554, Jul. 2006. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/256003377_Genealogies_of_Soft_Law Acesso em: 20 jun. 2020.

SANTOS, Myrian Sepúlveda dos. Museu Imperial: A construção do Império pela República. In: CHAGAS, Mário; ABREU, Regina (Orgs). Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.

SANTOS, Myrian Sepúlveda dos. Museus brasileiros e política cultural. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, v. 19, n. 55, p. 53-72, Jun. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010269092004000200004&lng=en&nrm=iso Acesso em: 25 jul. 2019.

SIEHR, Kurt. Legal aspects of the mystification and demystification of cultural property. Art Antiquity & Law, v. 16, n. 3, p. 173-214. out. 2011. Disponível em: https://heinonline.org/HOL/LandingPage?handle=hein.journals/artniqul16&div=22&id=&page= Acesso em: 15 jul. 2020.

SILVA, Alice R. da; SANTOS, Ruth Maria. P dos. As diretivas europeias como norma reguladora do direito administrativo global. Brazilian Journal of International Law, Brasília, v. 13, n. 3, 2016. DOI: 10.5102/rdi.v13i3.4032.

SILVA, Carlos Henrique G. da; PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro. Políticas Públicas para museus no Brasil: do IPHAN ao IBRAM. In: ENANCIB, Florianópolis, 2013. Anais. Florianópolis: ANCIB, 2013. Disponível em: http://repositorio.ibict.br/handle/123456789/459 Acesso em: 12 mar. 2019.

SNYDER, Francis. The Effectiveness of European Community Law: Institutions, Processes, Tools and Techniques. The Modern Law Review, v. 56, n. 1, p. 19-54, Jan. 1993.

SOUZA, Leonardo da Rocha de; LEISTER, Margareth Anne. A influência da soft law na formação do direito ambiental. Brazilian Journal of International Law, Brasília, v. 12, n. 2, 2015. DOI: 10.5102/rdi.v12i2.3675.

TALLER, Adriana. Los instrumentos de gestión urbana promotores de los derechos económicos, sociales culturales y ambientales. Revista Eurolatinoamericana de Derecho Administrativo, Santa Fe, vol. 5, n. 1, p. 5-28, ene./jun. 2018. DOI: 10.14409/redoeda.v5i1.8714.

TALLER, Adriana. Derecho a la preservación del patrimonio arquitectónico urbano: un desafío para las autoridades locales. Revista Eurolatinoamericana de Derecho Administrativo, Santa Fe, vol. 1, n. 2, p. 7-37, jul./dic. 2014. DOI: 10.14409/rr.v1i2.4616.

TEUBNER, Gunther. Breaking Frames: Economic Globalisation and the Emergence of Lex Mercatoria. European Journal of Social Theory, v. 5, pp. 199-217, 2002.

TEUBNER, Gunther. Global Bukowina: Legal Pluralism in the World-Society. In: TEUBNER, Gunther (Ed.). Global Law Without a State. Dartmouth: Aldershot, p. 3-28, 1997.

THOMPSON, Hilary H. International Law, and its Vision of the Ideal Museum. Curator: The Museum Journal, v. 51, n. 1, p. 5-10, Jan. 2008. DOI: 10.1111/j.2151-6952.2008.tb00289.x.

TOLENTINO, Átila Bezerra. Políticas Públicas para museus: o suporte legal no ordenamento jurídico brasileiro. Revista CPC, São Paulo, n. 4, p. 72-86, maio/out. 2007.

UNESCO. Non-Ratified Conventions – Brazil. Disponível em: http://www.unesco.org/eri/la/conventions_by_country.asp?contr=BR&language=E&typeconv=0 Acesso em: 2 de jun. 2020.

UNESCO. Report on the implementation of the UNESCO 2015 Recommendation on Museums & Collections. Paris, 2019. Disponível em: http://inclusivemuseums.org/wp-content/uploads/2019/11/781371549eng.pdf Acesso: 14 jul. 2020.

UNESCO. Recommendation concerning the Protection and Promotion of Museums and Collections, their Diversity, and their Role, 2015. Disponível em: http://www.unesco.org/new/en/culture/themes/museums/recommendation-on-the-protection-and-promotion-ofmuseums-and-collections/ Acesso: 14 jul. 2020.

UNESCO. Shenzhen Declaration on Museums and Collections. High Level Forum on Museums, Shenzhen, 10 de 12 November 2016. Disponível em: http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CLT/pdf/Shenzhen_Declaration-en.pdf Acesso em: 14 jul. 2020.

UNIÃO EUROPEIA. European Commission. Disponível em: https://europa.eu/european-union/about-eu/institutions-bodies/european-commission_en Acesso em: 11 jul. 2020.

VAN DER SLUIJS, Jessika. Soft Law – an International Concept in a National Context. Scandinavian Studies in Law, v. 58, p. 285-306, dez. 2013.




DOI: https://doi.org/10.5102/rdi.v18i3.7041

ISSN 2236-997X (impresso) - ISSN 2237-1036 (on-line)

Desenvolvido por:

Logomarca da Lepidus Tecnologia