POLITIZAÇÃO DA ARTE CARNAVALESCA: RECEPTIBILIDADE TÁTIL E AFECTOS NO DISCURSO DAS ESCOLAS DE SAMBA

Autores

  • Itamar Wagner Schiavo Simões Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v6i2.42074

Palavras-chave:

Politização da Arte, Carnaval, Desfiles das Escolas de Samba, Receptibilidade Tátil, Afectos.

Resumo

Neste artigo procuro refletir sobre a politização da arte carnavalesca nos desfiles do grupo especial do Rio de Janeiro e o protagonismo assumido pelas escolas de samba no debate de questões da atualidade brasileira. Busco, também, localizar as marcas desses protestos, nos últimos anos, frente ao contexto cultural, social, econômico e político que influencia as escolhas estéticas das agremiações. A partir desse panorama investigo o diálogo entre o conceito de receptibilildade tátil e a teoria dos afectos para discutir o impacto da produção artística das escolas no processo de conscientização política e identitária, no fomento ao pensamento crítico e engajamento com questões sociais, no espectador e na massa.

Biografia do Autor

Itamar Wagner Schiavo Simões, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Sou artista da cena e pesquisador. Possuo graduação e mestrado em Teatro pela UDESC e atualmente sou doutorando no programa de pós em teatro da mesma instituição. Sou professor de interpretação teatral na Fundação Universidade de Blumenau (professor substituto). Atuo no carnaval de Florianópolis como coreógrafo de Comissão de Frente.

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Publicado

2021-09-29

Edição

Seção

Artigos