SUMMARY
Este ensaio investigou, a partir de uma análise teórico-metodológica, repousada nos estudos foucaultianos,como um sujeito de um discurso constitui sua subjetividade através do exercício de umaescrita de si. Ele elenca as singularidades desta escrita de si, especialmente, por intermédio de doisdiários íntimos de Carolina Maria de Jesus, notadamente, a partir do Quarto de despejo (1960) e Diáriode Bitita2 (2007). Os estudos ora apresentados intencionam discutir o sujeito como um sujeitoda escrita que se vale dela com o intuito de preservar o dia vivido na esperança blanchotiana de quese deve anotar para preservar e preserva-se para não passar incólume.