SUMMARY
O presente artigo aborda as pesquisas e propostas pedagógicas desenvolvidas para a criação do livro “Ceilândia minha quebrada é maior que o mundo” em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal e o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Objetiva-se com esse relato apontar as práticas pedagógicas na perspectiva do protagonismo juvenil, do Teatro do Oprimido e do Inventário Participativo do Patrimônio Cultural utilizadas na construção coletiva do livro. As atividades foram realizadas com estudantes do 9º ano do ensino fundamental do CEF 27 de Ceilândia-DF. A análise etnográfica e a pesquisa ação constituem as bases metodológicas da pesquisa. Essa experiência evidenciou a importância de abordar em sala de aula práticas pedagógicas que prezem pela autonomia dos estudantes e integrem ao cotidiano dos mesmos as manifestações artísticas da cultura local. As reflexões aqui instigadas possibilitam outras percepções sobre a cidade, território, interdisciplinaridade, democratização dos espaços e a importância do lugar de fala ao se contar uma história.Palavras-chave: Educação Patrimonia. Inventários Participativos. Teatro do Oprimido. Práticas pedagógicas. Educação. Território.