SUMMARY
Neste texto, articula-se o significado político da produção fonográfica independente no Brasil, no final da década de 1970, ao contexto cultural e político dos anos 1960 e 1970. A hipótese é que tal conotação está intimamente ligada ao desenvolvimento do mercado de bens simbólicos no país e ao engajamento político da classe dos músicos no nacionalismo do pósguerra. O objetivo é demonstrar como o viés político emprestado à produção independente pode ser relacionado ao desenrolar desses processos.