SUMMARY
Este artigo tem por objetivo analisar o funcionamento discursivo do jogo político da luta por identidades, problematizando espaços de memória e de significação acerca da diversidade que entram em jogo na formulação de posições de sujeitos internautas em face do veto do governo Bolsonaro a uma propaganda produzida pelo Banco do Brasil. Para tanto, tomamos como aporte teórico a Análise do Discurso de linha francesa (PÊCHEUX, 2014; ORLANDI, 2017) em consonância com os Estudos Culturais (HALL, 2014; SILVA, 2014, WOOWARD, 2014). Identificamos e caracterizamos, nas formulações do debate virtual em torno do veto, duas posições acerca da identidade: uma universalista antidiferencialista pró-veto e uma universalista diferencialista, contrária ao veto.Palavras-chave: Propaganda. Posições discursivas. Identidade e diferença.