SUMMARY
O artigo analisa as possíveis implicações do movimento pedagógico conhecido como Escola Nova no ensino de Geografia, numa tentativa de responder ao seguinte questionamento: como funcionam esses discursos? A discussão se desenvolve tomando por base alguns conceitos e referenciais teóricos subjacentes tanto à Escola Nova quanto ao ensino de Geografia, tratando de a) problematizar os alicerces sob os quais as premissas da Escola Nova foram construídas; b) conecta-los aos dizeres e fazeres de artigos sobre ensino de Geografia do meio do século passado; c) mostrar, com isso tudo, que talvez a compreensão do discurso da Geografia escolar, na contemporaneidade, passaria estreitamente pela análise das pedagogias ativas e das metodologias participativas presentes na Escola Nova.