SUMMARY
O objetivo deste artigo é analisar o papel que Olímpia de Épiro – mãe de Alexandre, o Grande – desempenha na narrativa plutarqueana dentro da obra Vidas Paralelas. Tal empreendimento pode nos auxiliar a compreender, por exemplo, como Plutarco aborda a dicotomia grego/bárbaro, pois quando descreve a rainha macedônica ele a caracteriza como detentora de uma natureza rude e comportamentos religiosos desviantes, sendo tão barbaresca quanto às mulheres Edômas e Trácias.