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Nos trilhos da modernidade: os efeitos da reforma Agache na circulação pelo Rio de Janeiro

SUMMARY

A reforma proposta pelo arquiteto Alfred Agache na década de 1930 para o Rio de Janeiro possibilitou uma nova forma de representar a cidade. O centro da capital federal antes ocupado por comerciantes, ambulantes, mendigos e moradores, foi sendo “limpo” para se tornar um espaço privilegiado para a circulação das representações sociais capitalistas. Antes desejado, o Centro passou a ser cercado por essas representações, construindo um imaginário citadino paradoxal de atratividade e de repulsa. Neste movimento, os dois elementos fundamentais foram a circulação, feita por meio dos bondes, e as novas formas de construir, principalmente as fachadas. O objetivo é refletir a respeito da circulação de pessoas pelo Centro e da formação das representações construídas.

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