SUMMARY
Neste artigo irei mostrar como é que, na obra de Michel Henry, encontramos elementos que nos permitem articular a fenomenalidade do poder e filosofia de género. A intenção é a de mostrar a expressão da modalidade dos poderes transcendentais do eu como um corpo na sua fenomenalidade originária. Será neste chão fenomenológico que radica o estatuto e o papel e, por conseguinte, as relações humanas e, no nosso caso, homem/mulher. Concluímos mostrando que a fenomenologia da vida abre um vasto campo de investigação a questões atuais que não são exclusivas da psicologia, sociologia e biologias – neurociências e afins – e por isso a fenomenologia em geral e a fenomenologia de Henry em particular tem nelas espaço próprio.