SUMMARY
A lógica do poder se estrutura para segregar o que não atende ao padrão hegemônico e influenciará diretamente as questões ligadas à sexualidade. A heteronormatividade se fundamentará nas relações padronizadas de soberania e eugenia. Surge, então, a lógica do racismo como justificada pelo papel de não ser atribuído a negros, pretos, pardos, índios e afins. A ideia de corpo e não de pessoa povoa o imaginário do pensamento moderno. Nesse sentido, este artigo tem por objetivo discutir a lógica do poder, a heterormatividade e o racismo, abordando o espistemicídio e a subalternidade como estratégias de repressão e de vulnerabilidade.