SUMMARY
Neste artigo analisamos o Assentamento Colônia Conceição, no que se refere à infraestrutura que as famílias assentadas criaram e reorganizaram durante os 34 anos de criação do assentamento. Buscamos compreender a composição dos lotes e as estratégias que encontraram para permanecerem no lugar, num movimento de arranjos possíveis que os levaram até lá e atualmente ainda lançam mão para viverem. Lá encontramos a permanência de pessoas velhas desempenhando a gestão dos lotes, encaminhando a produção e a infraestrutura, demonstrando que mesmo diante da saída da juventude, os assentados que lá chegaram mantem o projeto de viver em lotes de reforma agrária.